quarta-feira, 27 de março de 2013

Critica Cinema: Jéssica Cristopherry

È comum se adentrarmos o mundo e cena gay de algumas cidades do mundo nos deparamos com artista, artistas esses de diferentes formas e conceitos, mais cada um com sua conjuntura de formação.
Dentre meio de arte comum, estão os transformistas que em diferentes meios se desenvolvem dentre as lacunas da própria arte. Alguns dublam outros fazem peças, dentre diferentes meios e formas em lugares com e muitas vezes sem a menor infraestrutura para suas ricas atuações.
Difícil vida do povo da arte, comum para muitos lutadores conceituais.
A convite de um grande amigo escritor fui ao lançamento desse Filme que já me chamou atenção na sua sinopse a história de uma mulher que queria ser transformista.
De fato algo meio que pitoresco dentro dos padrões conceituais tão criticados por Berman na sociedade e tão conceituado como fuga de soluções por Nietzsche.
Ao adentrar o Espaço de Cinema no qual foi realizado o lançamento me deparo com Lia Lordelo atriz
na qual admiro muito, e fez o convite na qual já havia me programado assistir o Filme sobre a Jéssica.
Essa na qual é uma das produtoras do filme e a Atriz principal, quando vi o sorriso estonteante de tal mulher das artes me empolguei mais ainda, pois seu trabalho já era de meu conhecimento,
no Grande espetáculo no qual já Havia me deliciado varias vezes "Tome isto ao Coração" De Alex Cassal.
Ai a forma do filme ganha corpo em minha mente.
Com Roteiro de Paula Lice, Ronei Jorge e Rodrigo Luna, o longa é uma estreia da Buh!fu filmes parceira entre os roteiristas do longa.
Sua base de história nos leva a cena soteropolitana das noites de beco dos artistas e bares da velha Carlos Gomes, Com a bela e maravilhosa Participação de Carolina Vargas, Gina D'Mascar, Mitta Lux, Rainha Loulou e Valérie O'hara, o longa documenta a construção de Jéssica Cristopherry dentre a qual se torna uma rica Homenagem a cena Transformista de cuja Cidade.
Com uma bela introdução na conjunta distração da cena com os créditos, a bela mulher desce do Salto e realiza suas necessidades fisiológicas em meio a rua num intervalo de apresentação de sua vida.
O documentário vem num remelexo de conduta, com a reunião na qual se discute um pouco de cada transformista em mesa, para agregar valor a identidade de Jéssica, ate então alcunhada apenas no caderno de sua criadora. Nesse meio termo, se revelam as histórias descritas com normalidade dentre as envolvidas na cena, como cada uma ganhou seu nome de Arte, dentre a qual revelou sorrisos e gargalhadas da plateia com o nome de Gina, com sua audácia e sutileza em determinar seu sobrenome D'mascar.
A construção se sobressai dentre os ensaios em meio aos palcos que se mostram sem estrutura para suas apresentações.
A briga que  tiveram em fazer uma já mulher se tornar mais mulher ainda, cria algo muito bom, em meio ao remelexo descontrolado de Paula, se forma a postura de Jéssica. Ate o show de sua Atuação noto a descontração e determinismo de cada transformista, que se sente realizadas com seus shows que muitas vezes acabam não tendo o devido valor. O que quero afirmar em meio ao meu texto, é o desejo de ver essas cenas crescendo na cidade como um todo e mantendo o conceito de pureza na conduta de cada ser na qual esbanja suas cenas em meio aos lugares comuns onde desenvolvem suas artes.
 Sobressai o desejo na qual fiquei meio que submetido a desejar em ver uma maior a atuação sobre as histórias de cujas mulheres em personagens se tornam reféns de um desejo e acabam tendo que se submeter a atuar em tais locais.
O âmbito Gay desse cidade não tem postura, tem espaços que não são espaços, e vivem o dilema da exclusão social na qual já se conhece dentre o meio da minoria.
Parabéns a todos que mostram que sabem fazer o que gostam e se realizam dentre o que vivem, na busca de uma identidade de ser, que fazem e configuram com o tempo,
A Paula Lice um querido obrigado por ser mulher de arte, pois seu esbanjo caráter se forma e se faz com o seu desejo em explorar. E as meninas que continuem a sonhar e realizar o sorriso de ver a beleza dentre os olhos do publico, por que casa cheia é bom, mais melhor ainda é se sentir bem com o que faz.





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