segunda-feira, 11 de março de 2013

Opnião: Entre Nós- Uma Comédia sobre a diversidade

Noite de sábado, recebo um convite de dois amigos para assistir uma peça comentada e diferente,
prontamente aceito o pedido com horário estabelecido para as 20h, fui resolver coisas e o tempo foi a passar, quase no horário me resolvo a sair dentre o desejo de cruzar uma cidade para assistir tal peça falada. Chegamos com o espetáculo já iniciado por conta de tal atraso.
Primeira impressão, teatro pequeno, normal, a arte as vezes se submete a tamanha força de exibição.
Sem ar condicionado, não sou do tipo fresco mais ficar em um pequeno espaço com umas 40 pessoas é meio intrigante e caloroso. Mais tudo pela arte cênica. Mesmo com o desconforto continuei a assistir a tal peça falada. Em uma mistura de cuspideira em tamanha escala, me perguntava:
Por que o outro ator não reclama, passa a mão na cara para o outro se tocar que estar cuspindo nele,
mais era uma serie de cuspidas, aquele tipo de pessoa que fala cuspindo se é que me entendem,
e isso ficava mais nítido pois a iluminação da peça deixava isso mais claro ainda, e quem estava lá
deve ter imaginado a mesma coisa.
Mais vamos voltar a cena, a peça retrata a história de dois gays que iniciam uma relação amorosa,
trata de homofobia, e diversos assuntos, família, primeira vez de um dos garotos, que nunca tinha ficado nem com menina nem com meninos, e isso leva a tese então você não é gay, mais a tamanha descoberta leva a crer que o garoto se descobriu já com o desejo de amar um homem, massa, muito bom isso.
Mais convenhamos e vamos ser realista, o pai de Rodrigo um dos personagens ao saber da sua sexualidade agiu de modo muito entusiasmado com tal descoberta, risos, achei aquilo muito estranho.
Claro que isso pode acontecer, mais em uma realidade bem realista não é bem assim.
Mais levo a tese de que o autor de tal peça falada, tenha colocado essa situação para não render mais polemica e encurtar os textos.
O bom do espetáculo é porque ele é solto sem frescuras de interpretação com locomoção de personagens bem dinâmicos e com posturas bem interessantes.
Houve uma hora na qual achei que estava maluco, quando um dos personagens disse: Liguei para ele se referindo a um outro personagem da peça. O outro falou: como assim? O outro responde: Claro! Ele é TIM. De repente a plateia começa a bater palma, louca, enfurecida. Olho para o publico com tamanho espanto e  me pergunto: Eu tô maluco ou esse povo perdeu a noção de tudo?
Com perdão da palavra Ridícula essa cena na qual o povo se deu como engraçada, modéstia parte
não se faz mais plateia como antigamente.
Mais dentro do contesto de estrada teatral, indico a peça, mais quem vai achando que vai ver algo extraordinário não é bem isso, diria que vai ver uma boa peça, com um texto legal e dar algumas risadas.

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