sábado, 9 de março de 2013

Roçar é Bom?

Começo esse texto com uma pergunta. O que as pessoas sentem ao encostar nas outras?
Ao sair pela cidade todos os dias, ando de diversos meio de transporte e um deles se configura o
mais popular o coletivo, o buzu, ou sei lá como queira chamar.
Nesse me deparo com inúmeras situações de desconforto, riso e de ridiculoridade.
Palavra essa que pode ser designada a fatos muito pitorescos que só aqui se vê.
Difícil é acreditar que um ônibus vazio ainda existem pessoas que mesmo assim insistem
em roçar em você. É uma necessidade amo-afetiva de querer um carinho, uma encostada louca e alucinada. Os olhares batem e ai sobe o ódio e raiva dentre alguns passageiros que ficam irritados com tamanha indiscrição.
Acredito que esse fato seja um problema social, (risos) só pode, tamanha necessidade de aconchego
dentre as ruas cheias de buracos e curvas bem roçantes da cidade, faz com que o encostar fique mais alucinado e expressivo. Como diria um querido amigo meu, QUE PORRA É ESSA!
E o mais comum é ver isso por ai, um desejo ofegante de encostar suas partes em alguém,
Bundinhas empinadas na esperança de uma roçada louca e frenética, já virou esporte de buzu.
Quem ai nunca recebeu uma roçada?
Desconfortável seria a palavra mais normal tratar desse assunto, mais engraçado é que muitas vezes
essas roçadas se tornam interessantes, quando um gatinho, ou gatinha esta entre o acontecer.
Mais não vamos fugir do assunto.
Existem roçadas diferenciadas:
A roçada segure minha bolsa.
A roçada aqui é meu lugar.
Aquela eu sou gostosa.
A roçada eu estou carente.
Dentre outras que prefiro nem referir em tal rede de texto.
Mais ainda subentendo a pergunta feita no inicio do texto, o que motiva tamanho comportamento?
Existem varias teorias que podem ser levantadas por diferentes pensadores e estudiosos, mais de fato o que motiva mesmo é uma certa carência social que existe dentro de cada um.
Carência essa que pode ser tratada de diferentes formas, não agindo de tal modo desconfortante dentre varias pessoas que acabam se submetendo a obter tamanhas roçadas diárias nos coletivos alheios das cidades brasileiras.
Roçar pode ser bom, mais também tem seu limite.
 

2 comentários:

  1. Adorei a categoria: Segure minha bolsa...kkkkkkkkkkkkkkk acabei aqui!, perfeito o texto, que afinal tem tudo a ver com nosso cotidiano!

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